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Câmara realiza audiência pública e presidente da Casa cobra esclarecimentos sobre o Distrito Industrial De acordo com o balanço financeiro de 2015, Icém arrecadou cerca de R$ 31,4 milhões e aplicou em Educação, 23, 8%. Na saúde, investiu 28% do orçamento; 13% a mais do exigido pela Constituição.
Edson T. dos Santos
Da reportagem local
A Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de Icém (SP) realizou na segunda-feira, 29 de fevereiro, a primeira Audiência Pública de 2016, para demonstração e avaliação das metas fiscais do 3º quadrimestre, feita pelo Executivo, nos últimos quatro meses do ano passado. A audiência segue o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Regimento Interno da Casa. A comissão presidida pelo vereador Rogério do Rossírio (PROS), composta ainda pelos edis: Zé Eduardo (PROS) e Messias do Bar (PT), relator e membro, convocou todos diretores municipais: Rita Chaves (Assistência Social), Joel Cunha (Cultura, Turismo e Meio Ambiente), Nilcelena Neves (Educação), Alessandro Barcelos (Esporte), Francisco Barros (Obras e Urbanismo), Nelson Santos (Saúde), Dr. Bruno Delfino (Jurídico) e Vagner Paulino (Finanças), para prestar contas. Nenhum questionamento foi feio pelos membros que compõem a Comissão de Finanças e Orçamento, após as explanações de cada diretor de departamento da Prefeitura de Icém, sobre o último quadrimestre de 2015. Distrito Industrial O presidente da Câmara – Ulisses Kawaguchi (PPS) havia convocado a prefeita – Juliana Rodrigues dos Santos (SDD), para prestar esclarecimentos sobre a situação do Distrito Industrial, porém, o servidor municipal – Eurídes Castro Arantes foi quem a representou na ocasião. Segundo Castro, o projeto de implantação do Distrito Industrial está passando por adequações, conforme exigências de órgãos do Estado. Ele explicou que dentro das mudanças, consta o alargamento de avenidas, implantação de uma lagoa de tratamento de esgoto no local, entre outras. O presidente da Câmara – Ulisses Kawaguchi, após a primeira explicação do representante da prefeita, indagou o governo, lembrando que encaminhou um ofício a prefeito, solicitando um esclarecimento detalhado. “Nós gostaríamos de saber, o porquê e o que foi feito pelo atual governo nesta área”, cobrou Ulisses, dizendo que a conclusão do Distrito Industrial é um anseio da população de Icém, que sonha com a chegada de novas empresas no município. O representante da prefeita, Eurídes Castro, explicou que a atual gestão, há três anos, iniciou o processo de regularização da área, dizendo que a atual prefeita, teve que contratar um engenheiro para readequar o primeiro projeto, de acordo com as normas exigidas pelos órgãos responsáveis. Ele disse ainda para o presidente da Câmara, que a burocracia no Estado, tem sido o maior entrave para a implantação do Distrito Industrial, lembrando que a atual gestão do município vem trabalhando na questão, porém, a documentação ainda não foi liberada, porque o local ainda não está readequado conforme exigências do Estado. “No local terá que ter tratamento de esgoto, asfalto, entre outras exigências, que terão que serem cumpridas”, explicou Castro. Na sequência, Castro, foi indagado pelo vereador Messias do Bar, que perguntou se a área estará regularizada esse ano. Eurídes respondeu para o vereador, que não poderia afirmar nem que sim ou não, em virtude da burocracia do Estado. “Eu acredito que após entregarmos o projeto de readequação da área, que já está praticamente concluído, o Cartório de Registro, nos entregará em 60 dias no máximo, a documentação do terreno”, disse Eurídes para o vereador, assegurando que vários itens foram cumpridos, lembrando que a metragem de lotes, discriminado no primeiro projeto, estava errada. “E tivemos que refazer”, lembrou Castro. O presidente da Câmara voltou a indagar o servidor Eurídes, lembrando que os vereadores, estão sendo criticados. “Essa é a nossa preocupação, porque as pessoas aí fora, estão dizendo que nós não fazemos nada, que político é tudo farinha do mesmo saco, e na verdade, essa é uma responsabilidade do governo e não nossa, porque nós aprovamos todos os projetos, que são necessários para implantação desse Distrito Industrial”, destacou Ulisses, lembrando que as explicações foram válidas. “Porém, já se passaram praticamente três administrações, e o povo ainda terá que esperar mais dois anos, para implantação definitiva desse Distrito Industrial”, concluiu o presidente, dizendo que a situação é desanimadora. Mais Fotos:
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