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Consumo de energia no estado de SP tem a maior queda em 14 anos

Recuo na indústria foi de 6,4%, o maior tombo e acima da média do país. Para secretário, redução nos preços em 2016 não vai elevar consumo.


Foto Divulgação
Taís Laporta
Do G1, em São Paulo

O consumo de energia elétrica no estado de São Paulo teve a maior retração dos últimos 14 anos em 2015, segundo dados da Secretaria Estadual de Energia e Mineração divulgados nesta sexta-feira (26/2). A queda foi de 4,2%, empurrada principalmente pela indústria, que recuou 6,4% ao longo do ano.

Nos últimos 20 anos, a maior diminuição do consumo no estado havia acontecido em 2001, com baixa de 9,4%. A maior taxa de crescimento ocorreu em 2010, 5,9% em relação ao ano anterior.

O tombo do consumo pela indústria paulista foi maior que no resto do Brasil, que chegou a 4,94%. Só no mês de novembro, o setor industrial reduziu o consumo em 10,1% ante o mesmo mês de 2014.

O secretário de Energia e Mineração, João Carlos de Souza Meirelles, disse ao G1 que o aumento no custo da energia foi só um dos fatores que reprimiram o consumo da indústria no estado. 

“Não só a estiagem no Sudeste, com o acionamento das termelétricas e o aumento no preço da energia em 2014 e 2015 tiveram efeitos perversos para a indústria. A retração da atividade  econômica e os efeitos da MP 579 [que alterou regras do setor elétrico] também levaram à redução dpo consumo”, diz.

Consumo nas residências
O consumo residencial no estado caiu 3,6% em 2015, ao passo que, no resto do Brasil, o recuo foi mais sensível: 0,62%. Para o secretário, a adoção da cobrança extra nas contas de luz não só reduziu o consumo nas moradias paulistas como elevou a inadimplência nas contas de luz.

Para Meirelles, o fim da cobrança extra nas contas de luz em abril, anunciada na véspera pelo ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, vai trazer alívio nos preços da conta de luz e reduzir a inadimplência do consumo residencial.

Por outro lado, o secretário não vê a redução dos preços da energia como um estímulo para o consumo em 2016. “Mesmo com a queda no custo da energia, o consumo não vai subir este ano. A queda na atividade industrial também é produto do elevado custo Brasil, da precária infraestrutura, da burocracia e inflação”, diz o secretário.

Em seguida aparecem as áreas diversas (rural, iluminação pública, setor público e consumo próprio) com diminuição de 4,3%, o residencial com queda de 3,6% e por último o comercial, que teve variação negativa de 0,8%.

O Estado de São Paulo consumiu 130.695 GWh no ano passado. Em 2014, o consumo foi de 136.359 GWh. Em São Paulo, o setor residencial consumiu 29,1% do total do Estado. A indústria, que responde por 37,4% do consumo de energia elétrica no Estado.

São Paulo não registrava uma queda no consumo de energia elétrica desde 2009, quando houve retração de 0,7%.

Brasil

No resto do país, a queda de consumo de energia foi maior também no setor industrial com redução de 4,94%, seguido das residências com 0,62%, do comércio com 0,51% e dos demais setores com queda de 0,17%. No geral, a queda no consumo de energia elétrica foi de 1,96% no país, em 2015.

 



 

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